Em um mundo onde um vídeo curto pode viralizar em segundos, suas consequências podem transformar vidas de maneira imprevisível. Foi o que aconteceu com a advogada Eluciana Cardoso, de Belo Horizonte, responsável por gravar e compartilhar a polêmica envolvendo a bancária Jeniffer Castro em um avião.
O caso ganhou repercussão nacional e colocou ambas as partes no centro de um verdadeiro furacão digital. O vídeo, inicialmente publicado para expor a indignação da advogado a uma situação que ela julgou ser errada, rapidamente fugiu ao controle.
A intenção, segundo Eluciana, nunca foi expor Jeniffer, mas um erro na edição do material resultou na divulgação do rosto da bancária. Apesar de a publicação ter sido retirada, o conteúdo já havia viralizado, desencadeando uma onda de ataques e discursos de ódio nas redes sociais.
Eluciana relata viver um “tsunami” emocional desde então. Ela e sua filha, que tentou editar o vídeo, têm recebido ameaças e ofensas. Hackers invadiram contas pessoais, criando perfis falsos para intensificar os ataques. “Minha filha está sofrendo muito. Pessoas dizem coisas terríveis, pedem até que ela se mate. É desesperador”, desabafou a advogada.
Além disso, Eluciana enfrenta críticas públicas devido à sua atuação no caso. Com histórico político, ela busca, agora, preservar sua família. “Nunca quis prejudicar a Jeniffer. Só peço que essa onda de ódio cesse”, apelou.
O episódio serve como um alerta poderoso sobre a responsabilidade no uso de redes sociais e a rapidez com que um simples ato pode ter consequências devastadoras. Em meio à polêmica, fica a lição de como empatia e cautela são indispensáveis em tempos de exposição digital extrema.
