No Brasil, são muitos os casos registrados de crianças e adolescentes desaparecidos.
A angustia e tristeza das famílias de pessoas desaparecidas é inexplicável, uma dor diária na qual eles devem lidar com a incerteza, o medo e a insegurança em relação ao paradeiro destas pessoas.
A família de uma adolescente, que estava desaparecida a mais de 1 ano, recebeu a notícia de que a filha está viva e que foi encontrada pela Polícia Militar na cidade de Jundiaí.
Esta adolescente é da cidade de Campinas, São Paulo, ela estava desaparecida desde setembro do ano de 2017, na época, a mãe da menina de 16 anos registrou o boletim de ocorrência informando sobre o seu desaparecimento.
A Polícia Militar chegou a esta casa de prostituição perante uma denúncia anônima, na qual foi informado o endereço de uma casa de prostituição que explorava sexualmente meninas menores de idade.
Diante desta denúncia, a Polícia Militar realizou uma busca no local, na noite de quinta-feira, dia 24, onde a adolescente foi encontrada trabalhando, junto a ela estavam mais duas mulheres maiores de idade. Já na delegacia, os policiais descobriram que a menina estava desaparecida desde setembro de 2017, quando a mãe da menor registrou o boletim de ocorrência.
Esta casa de prostituição é localizada no bairro Horto Santo Antônio em Jundiaí. A adolescente e as mulheres encontradas trabalhando no local, informaram para a polícia que haviam outras jovens que também trabalhavam na casa, porém elas haviam saído e não retornaram mais para o local.
Em depoimento a adolescente que estava desaparecida, informou que foi levada de Campinas para a cidade de Jundiaí para trabalhar nesta casa de prostituição, ela revelou que fazia de 9 a 12 programas por dia.
As três mulheres foram encaminhadas para a delegacia de Jundiaí, onde foi registrado o boletim de ocorrência de exploração de prostituição de menor, e a família foi avisada sobre o paradeiro desta adolescente.
A Polícia Militar continua trabalhando no caso, investigando para descobrir se outras adolescentes menores de idade também trabalhavam nesta casa e buscam também identificar o responsável por esta casa de exploração sexual.
