O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo continua a árdua tarefa de identificar as vítimas do acidente aéreo ocorrido na cidade de Vinhedo, localizada no interior do estado de São Paulo.
Até a manhã desta terça-feira (13), 35 das 62 vítimas foram identificadas. Destas, 17 já foram liberadas para suas famílias realizarem as cerimônias de despedida. As outras 18 ainda estão aguardando a apresentação de documentação adicional para que possam ser liberadas.
Segundo Vladmir Alves dos Reis, diretor do IML, todas as vítimas faleceram em decorrência de politraumatismo, e muitas tiveram os corpos carbonizados devido à explosão e ao subsequente incêndio da aeronave.
No entanto, foi esclarecido que os falecimentos ocorreram antes do incêndio tomar conta da aeronave. Para a identificação, foram utilizados diversos métodos, como análise de digitais, radiografias, exames odontológicos e reconhecimento de tatuagens.
Esses métodos são essenciais, principalmente devido à gravidade das lesões e à carbonização de alguns corpos. O processo de identificação completa das vítimas ainda não tem previsão de conclusão.
Para apoiar as famílias das vítimas, estas foram alojadas em um hotel na capital paulista, onde recebem suporte enquanto aguardam o desfecho das identificações. Paralelamente, a Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou o traslado dos corpos das vítimas que residiam no Paraná.
O transporte será feito pelo avião KC-390 Millennium, que levará os corpos liberados até a cidade de Cascavel, onde poderão ser entregues às suas famílias. A operação do IML destaca o complexo e doloroso processo de identificação em tragédias dessa magnitude.
O acolhimento das famílias e a logística para o traslado das vítimas demonstram um esforço conjunto de diversas entidades para garantir um tratamento digno e respeitoso aos que perderam seus entes queridos.