Na última terça (24) a morte de Juliana Marins foi constatada após quatro dias aguardando resgate em um desfiladeiro de um vulcão na Indonésia. Ela fazia uma viagem no país quando sofreu a queda no local de difícil acesso e com tentativas frustradas do governo estrangeiro.
Voluntariamente, o alpinista Agam Rinjani decidiu ir até onde as últimas imagens de um drone identificaram que Juliana estaria. Infelizmente a jovem de 26 anos foi encontrada sem vida. Agam participou e resgatou o corpo da brasileira horas depois do trabalho iniciado.
Em seu perfil no Instagram, prestou sua homenagem à publicitária lamentando sua morte: “Meus sentimentos pela morte da montanhista brasileira. Não pude fazer muito, só consegui ajudar desta forma. Que suas boas ações sejam aceitas por Deus. Amém!”, escreveu Agam.
Desde o início das buscas o perfil do alpinista vem recebendo o carinho de milhares de brasileiros agradecidos por seu ato de bondade com uma pessoa que se quer ele tenha visto antes. Vale ressaltar que todo o custo e esforço do estrangeiro foi uma atitude tomada após repercussão do caso.
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Nas redes sociais muitos internautas seguiram indignados pela falta de recursos e justificativas do resgate oferecido pelo país. Em alguns dos casos, chegaram a revelar que não estavam munidos de cordas com tamanho suficiente para serem usadas.
Agora, a família em luto, fez um pedido nas redes sociais que a niteroiense não fosse esquecida. Segundo a nota escrita no perfil, acreditam que Juliana sofreu uma suposta negligência do governo da Indonésia e irão lutar por justiça.
O pai da jovem chegou a ir para a Indonésia enquanto as notícias ainda se tratavam de um desaparecimento. Com a triste notícia, se pronunciou lamentando a perda da filha com palavras de que se conforta com o fato dela ter partido fazendo o que mais gostava.