Cleide Soares de Morais Rafahin, de 49 anos de idade, passou pelos piores momentos de sua vida após diagnostico de ter contraído doença rara conhecida cientificamente como Síndrome de Stevens-Johnson.
A autônoma foi surpreendida com a doença rara após começar a tomar um novo medicamento, mas o diagnostico só veio após uma bateria de exames e procedimentos especiais.
Moradora de Amambai, no Mato Grosso do Sul, Cleide, fez um desabafo após se curar da doença que a fez perder cerca de 30% da visão e ficar com a pele e os olhos mais sensíveis ao sol.
Cleide diz que não ficou traumatizada, mas se preocupa em passar à frente sua experiência para que outras pessoas não sofram com o mal achando que se trata de uma simples alergia.
Os problemas acima citados vieram após Cleide mudar a medicação contra ansiedade e depressão que tomava regularmente, em 2020.
Ela conta ainda que foi numa consulta com um médico clinico que decidiu trocar seus remédios, o mal estar veio logo após iniciar o novo tratamento medicamentoso.
Cleide conta detalhes dizendo que passou a sentir muitos calafrios à noite e acordava suada, passados alguns dias começou sentir a garganta inchando e a dificuldade para engolir a fez pensar que se tratasse de uma dengue.
Uma colega disse que as marcas na pele pareciam com as do sarampo e então ela correu para o médico que achou melhor deixa-la internada, a dengue hemorrágica foi descartada.
Cleide comunicou ao médico sobre a mudança na medicação, mas ele disse que ela poderia continuar usando. Cleide piorou e foi transferida para outro hospital onde recebeu o diagnostico e tratamento da doença rara que quase ninguém conhece.
A síndrome de Stevens-Johnson é conhecida como uma reação desencadeada por medicamentos tanto em adultos quanto em crianças.