Os acidentes de trânsito são uma ferida aberta no cotidiano brasileiro. Em meio à correria das cidades e rodovias, famílias inteiras têm suas histórias interrompidas de forma brutal.
Cada batida, cada colisão, representa uma possível despedida sem aviso, uma ausência que marca para sempre aqueles que ficam. E, para os familiares das vítimas fatais, resta apenas a dor silenciosa e irreversível.
Foi exatamente essa realidade que se impôs nesta terça, dia 8 de abril, na BR-116, em Itaiópolis, no Planalto Norte de Santa Catarina. Um acidente gravíssimo envolvendo três caminhões e quatro carros terminou em tragédia: três pessoas da mesma família perderam a vida de forma brutal, entre elas, um bebê de apenas três meses.
As vítimas fatais foram identificadas como Alzira Ziembra, de 65 anos, e Luana Alves Augustinczjtk, de 24 anos, mãe do bebê também envolvido na colisão. Os três morreram ainda no local, antes mesmo da chegada das equipes de resgate.
A irmã de Luana expressou o luto nas redes sociais com uma frase dilacerante: “Perdemos um pedaço de nós.”. Outras cinco pessoas ficaram feridas e foram levadas a hospitais da região. O estado de saúde delas ainda não foi divulgado.
O impacto do acidente foi tão forte que a rodovia precisou ser completamente interditada por cerca de quatro horas. Posteriormente, o tráfego foi liberado parcialmente em sistema “pare e siga”. O acidente ocorreu no km 20,9 da rodovia, trecho conhecido pelo fluxo intenso de veículos pesados.
As causas exatas ainda estão sendo apuradas, mas a tragédia reacende o alerta: a imprudência, a velocidade e o desrespeito às regras de trânsito seguem ceifando vidas em todo o país. Neste caso, três vidas se foram e o silêncio deixado por elas ecoa alto.