No último sábado (13/07), o mundo reagiu ao atentado cometido contra o ex-presidente dos EUA, Donald Trump. O empresário conduzia um comício eleitoral, quando foi surpreendido por tiros.
O autor dos disparos foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. O rapaz foi abatido por policiais quando foi localizado. Segundo a polícia, ele usou um fuzil AR-15, comprado legalmente, para cometer o crime.
Trump chegou a ser atingido de raspão, mas não corre risco de vida. No entanto, um homem que estava na plateia do evento acabou sendo atingido de forma fatal. Desde então, o mundo se questiona sobre quem era Thomas Crooks.
Segundo as primeiras análises do FBI, a Polícia Federal dos EUA, Crooks agiu sozinho e não existem indícios de que ele tenha agido por motivações ideológicas. As investigações continuam.
Nesta segunda-feira (15/7), novas informações sobre Crooks repercutiram na imprensa internacional. Crooks se formou na Bethel Park High School, onde teve destaque em disciplinas como matemática e ciências.
Na época, tentou integrar a equipe de tiro mas foi rejeitado porque não tinha bom aproveitamento. O fuzil, segundo a polícia, teria sido comprado pelo pai de Thomas. Até agora, não foi confirmado se o homem sabia que o filho havia saído de casa com o armamento.
Crooks se posicionou a cerca de 150 metros de onde estava o palco. Segundo as informações, se fosse bom atirador, Crooks não teria tido dificuldade para atingir um alvo de tamanho humano.
De acordo com o agente do FBI, Kevin Rojek, que vem sendo porta-voz das autoridades, Crooks era alvo de bullying no período escolar. “Ele era vítima de bullying quase todos os dias. Ele era um excluído, e você sabe como as crianças são hoje em dia”, afirmou.
Outro ponto que se destaca é que ainda não esta claro a inclinação política de Crooks. Ele era registrado como eleitor republicano (partido de Trump), mas fez uma doação de 15 dólares ao comitê progressista, após eleição de Biden.