Depois de um grande caos instaurado em todo o Globo, causado pela covid-19, ainda estamos vivendo em pandemia. Embora a “normalidade” tenha sido recuperada em grande parte do mundo, graças a vacinação, a pandemia não acabou.
Para a maioria de nós, a lembrança dos piores dias da pandemia continua ainda muito viva. Esse tipo de sentimento gera um certo receio, e até mesmo medo, de que novas pandemias aconteçam no futuro próximo.
Uma das heranças deixadas pela covid-19, além da devastação de milhões de famílias mundo a fora, é justamente esse sentimento de alerta em relação a novas ameaças. Não apenas na comunidade civil, como também na comunidade científica.
Exatamente em função disso, o avanço da H5N1 tem sido acompanhado com bastante atenção. O vírus, que até hoje é considerado aviário, isto é, que afeta apenas aves, tem demonstrado sinais de evolução.
O vírus foi documentado pela primeira vez em 1996, na China, e circula desde então. Segundo mapeamento divulgado no portal Deutsche Welle, o vírus já deve estar presente na América do Sul e América Central.
O grande receio agora é de que o vírus evolua o suficiente para atingir humanos. Uma jovem equatoriana contraiu a doença, mas não transmitiu para demais familiares com quem vivia – ela se recupera bem da doença.
A H5N1 já é capaz de contaminar mamíferos de pequeno porte e sua evolução vem sendo acompanhada de perto. Um eventual caso de contaminação entre humanos é preocupante porque, como alerta a diretora da OMS Sylvie Brian, a taxa de mortalidade é estimada entre 30% a 50%.
Ao mesmo tempo, especialistas explicam que os vírus de influenza (HN) são conhecidos e, mesmo com alterações entre si, a ciência já é capaz de oferecer resposta rápida.