Infelizmente, a violência doméstica continua a devastar famílias, frequentemente culminando em tragédias irreparáveis. Em Santos, no litoral de São Paulo, um caso de violência dentro de um lar terminou de forma brutal, resultando na morte de uma mulher e deixando sua filha ferida.
O agressor, um sargento da Polícia Militar, usou seu conhecimento do ambiente e das operações policiais para enganar seus colegas de farda e cometer o crime, que chocou a cidade e levantou questões sobre os limites da violência nas relações familiares.
O crime ocorreu no dia 7 de maio de 2025, quando Samir Carvalho, após saber que sua esposa, Amanda Fernandes, e sua filha de 10 anos estavam em uma clínica médica, invadiu o local com a intenção de matar.
Aparentemente sem armas, ele passou pelos policiais militares, que estavam no local devido ao alerta de violência doméstica. No entanto, assim que os policiais abriram a porta da sala onde Amanda e a filha estavam se escondendo com o médico, Samir rapidamente pegou uma arma de fogo de uma outra sala e disparou contra elas.
Após os disparos, ele ainda foi até a esposa e, com uma faca, desferiu cerca de dez facadas, matando-a no local. A filha, baleada, foi levada com urgência para o hospital, onde seu estado de saúde é mantido em sigilo.
A Polícia Militar e a Polícia Civil iniciaram investigações sobre o caso, mas o episódio levanta um questionamento profundo sobre o que levou Samir a cometer tal ato, especialmente considerando que ele era parte da instituição encarregada de proteger a sociedade.
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) segue investigando o caso, e o sargento está preso, aguardando julgamento.
A tragédia também deixa uma reflexão urgente sobre a necessidade de medidas mais eficazes no combate à violência doméstica, especialmente quando o agressor ocupa uma posição de autoridade.