Cenas lamentadas foram mostradas nessa quinta-feira (17) por uma equipe da TV Globo. O repórter Erick Rianelli estava acompanhado de seu cinegrafista e ambos foram agredidos enquanto cobriam a audiência de Cláudia Alvarim Barrozo.
Barrozo é defensora pública aposentada e responde a uma ação por insultar dois entregadores, usando ofensas racistas. O caso aconteceu na 1ª Vara Criminal de Niterói, onde Erick e o cinegrafista chegaram a ser agredidos.
As imagens mostram a acusada bastante alterada, enquanto ela e a filha tentam impedir a gravação das imagens. A filha de Barrozo chega a dar um tapa, que atinge o telefone e o rosto de Erick, a fim de impedi-lo de filmar.
O vídeo ainda mostra que Cláudia precisou ser contida por seu advogado, além da escolta da própria filha. “Não pode filmar”, diz a filha de Barrozo. Ainda segundo relatos, outros jornalistas também foram hostilizados no local.
No vídeo a seguir você pode conferir mais detalhes do ocorrido.\n\n
🚨AGORA: Defensora Pública, réu em processo por chamar entregadores de aplicativos de ‘macacos’, e a filha, agridem o repórter Erick Rianelli, da TV Globo.
— CHOQUEI (@choquei) November 17, 2022
O CASO
Em maio do ano passado, dois entregadores acusaram Cláudia de racismo. Imagens feitas pela dupla mostram o momento em que Cláudia os chama de “macaco”. Em julho, Cláudia chegou a admitir as ofensas e assinou um pedido de desculpa.
“Venho pedir desculpas pelas minhas ações neste caso e reafirmar que o ocorrido foi uma situação de exceção em um momento de estresse. O acontecido não reflete meus valores e princípios, salientando que se trata de uma situação isolada na minha vida”, dizia o texto.
Além disso, ela deveria pagar R$7,5 mil para cada uma das vítimas. No entanto, meses depois, mudou a versão e passou a acusar a dupla de ofensa.
