A adrenalina dos parques de diversão, que atrai milhares de visitantes em busca de experiências emocionantes, pode se transformar rapidamente em momentos de tensão, principalmente para os familiares que acompanham de perto essas aventuras.
Entre os brinquedos mais temidos estão aqueles que simulam quedas livres ou grandes velocidades, capazes de provocar reações intensas tanto em quem participa quanto em quem observa.
O impacto psicológico, sobretudo nos pais, costuma ser proporcional ao amor e à preocupação com a segurança dos filhos. Foi esse o cenário vivido por Roberta Vaz, mãe do adolescente Gabriel, de 17 anos, durante uma visita ao Parque Guanabara, em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais.
O jovem decidiu experimentar o “Cataclisma”, uma atração radical conhecida por simular uma queda abrupta de grande altura. Roberta, que permaneceu em solo firme, não conseguiu conter o nervosismo enquanto observava o filho participar da brincadeira.
Sua reação espontânea, registrada em vídeo, rapidamente conquistou as redes sociais e viralizou, revelando o temor de uma mãe diante da ousadia do filho.Ela relatou que a ansiedade aumentou ainda mais após uma fala do adolescente antes de subir no brinquedo.
Segundo Roberta, Gabriel disse que a amava, gesto que, naquele momento, ela interpretou como uma possível despedida. A lembrança de que o filho nunca foi adepto de atrações radicais, e frequentemente passava mal ao tentar encará-las, alimentou ainda mais o desespero.
O temor de que algo pudesse dar errado tomou conta da situação, apesar de o equipamento estar operando dentro das normas de segurança. Apesar da tensão, o episódio terminou bem. Gabriel completou o passeio sem intercorrências, e a preocupação de Roberta se transformou em alívio.
A história, entretanto, serve como uma lembrança sobre o impacto emocional que esses momentos podem causar em familiares e responsáveis, especialmente quando envolvem jovens com histórico de medo ou sensibilidade a experiências extremas.
A viralização do vídeo nas redes também reacende o debate sobre o limite entre incentivo à superação de medos e o respeito aos limites individuais. Em tempos em que a exposição de momentos familiares se torna conteúdo público, é importante refletir sobre o equilíbrio entre registrar situações inusitadas e garantir o bem-estar emocional dos envolvidos.