O desabamento do teto da Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como a “Igreja de Ouro”, no Centro Histórico de Salvador, chocou fiéis, turistas e moradores. O acidente, ocorrido na tarde desta quarta, dia 5 de fevereiro, expôs falhas estruturais que já vinham sendo apontadas há anos.
Pelo menos uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas, segundo o Corpo de Bombeiros. A tragédia levantou questionamentos sobre a preservação do patrimônio histórico e a segurança dos visitantes.
A vítima fatal foi identificada como sendo Giulia Panchoni Righetto de 26 anos de idade, que é natural de Ribeirão Preto e filha de um funcionário público e uma consultora do agronegócio.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o interior da igreja coberto por destroços, poeira e pedaços da estrutura de madeira do teto, que caiu sobre o espaço onde os fiéis costumam se reunir durante as missas.
Diversas equipes de resgate, incluindo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar, foram acionadas para atender os feridos e garantir a segurança do local. A área foi isolada, e buscas foram realizadas para descartar a possibilidade de outras vítimas presas sob os escombros.
A Igreja de São Francisco de Assis é uma importante igreja católica que foi tombada como patrimônio do Brasil e faz parte de um convento fundado no século 18. Veja imagens gravadas dentro da igreja momentos após o teto ter caído sobre pessoas que visitavam o local:
Apesar de seu grande valor cultural e religioso, especialistas já alertavam sobre sinais de desgaste, como pinturas descascadas, rachaduras e problemas no piso. O acidente reforça a urgência de medidas para evitar que outras construções históricas passem por tragédias semelhantes.
Agora, resta às autoridades investigar as causas do desabamento e definir ações para restaurar e garantir a segurança desse importante símbolo da história brasileira.