O Brasil acompanha com grande comoção a tragédia ocorrida em Mafra, Santa Catarina, onde uma criança de 4 anos foi brutalmente morta pela própria irmã. O caso, marcado pela violência e pelo sofrimento de uma família devastada, trouxe à tona reflexões sobre saúde mental, segurança e os desafios enfrentados por quem lida com transtornos psicológicos graves.
Segundo o delegado Eduardo Borges, responsável pela investigação, a jovem de 22 anos que cometeu o crime estava se isolando nos dias anteriores e sofria de esquizofrenia. Apesar de não apresentar histórico de agressividade, ela teria enfrentado um surto psicótico que culminou no ataque fatal.
O crime ocorreu enquanto o pai estava no mercado e a mãe no quintal. A irmã mais velha esfaqueou a criança no pescoço e, em seguida, se trancou em um quarto, onde fez uma barricada para impedir a entrada de outras pessoas.
O caso gerou uma intensa mobilização policial. Ao chegar ao local, a Polícia Militar encontrou a suspeita armada com duas facas, desorientada e sem disposição para negociar. Após várias tentativas de diálogo, os policiais utilizaram armamento químico não letal e uma pistola incapacitante para imobilizá-la.
Toda a operação foi gravada, e o vídeo que circula nas redes sociais mostra a tensão da abordagem. A jovem foi encaminhada para avaliação médica e permanece presa. A Polícia Civil solicitou um exame de sanidade mental, que será fundamental para compreender melhor o contexto do crime. Veja o vídeo:
https://www.instagram.com/reel/DEx8hP4Rbtb
O delegado enfatizou que o caso reforça a necessidade de atenção à saúde mental, especialmente em situações que envolvem transtornos graves.
Enquanto as investigações avançam, a comunidade local e o país tentam processar uma tragédia que abalou profundamente todos os envolvidos. O caso serve como um alerta urgente para a importância de políticas públicas voltadas à saúde mental e ao suporte para famílias em situações de risco.
