A confiança entre médico e paciente é um pilar fundamental da medicina. No entanto, incidentes de desrespeito e descaso podem manchar a imagem de toda a classe médica, como foi o caso recentemente em Guarujá, São Paulo.
Um episódio lamentável no Pronto-Socorro de Vicente de Carvalho expôs a falta de empatia e profissionalismo de um médico que, além de negar atendimento a uma criança de quatro anos, reagiu de forma agressiva e inapropriada à madrinha do menino.
O caso ocorreu quando a mãe do menino, Tuane Guilherme dos Santos, levou seu filho ao pronto-socorro devido a fortes dores abdominais e vômitos.
De acordo com a mãe, a situação da criança se deteriorou rapidamente enquanto aguardavam atendimento, o que levou a madrinha a pedir permissão aos outros pacientes para passarem na frente.
Embora todos os presentes na fila tenham concordado com a solicitação, o médico responsável reagiu com desdém, negando-se a atender a criança e iniciando uma discussão acalorada.
A situação se intensificou quando o médico mostrou o dedo do meio à madrinha e a insultou, chamando-a de “idiota” e “arrombada”. Veja o vídeo: VEJA O VÍDEO
A cena foi registrada em vídeo e gerou revolta entre os presentes e nas redes sociais. A intervenção de uma policial militar no local foi crucial para que o menino finalmente recebesse atendimento, suspeitando-se inicialmente de uma crise de apendicite. Posteriormente, foi diagnosticado com uma infecção sanguínea.
A Secretaria de Saúde de Guarujá informou que está investigando a conduta do profissional, enquanto a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) registrou o caso como injúria.
Este incidente levanta questões importantes sobre a necessidade de empatia e ética no atendimento médico, reforçando que comportamentos inadequados de alguns profissionais podem comprometer a confiança e o respeito por toda a classe.