Na manhã desta quarta-feira (12), o jovem Dijalma de Azevedo, com apenas 11 anos, partiu de sua residência em direção à Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro. localizada na área do Bosque Fundo, na cidade de Maricá, localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Durante seu percurso pela rua próxima à sua casa, ele foi alvejado por um disparo de arma de fogo. Infelizmente, quando seus parentes tentaram prestar socorro, ele já havia falecido.
Na entrada da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, situada no Centro de Niterói, José Roberto de Souza, pai da vítima e trabalhador em serviços gerais, não conteve as lágrimas.
Ao desabafar sobre a trágica situação que enfrentava, o pai da vítima acusou os agentes policiais de serem responsáveis pelos disparos. O homem apresentou sua versão dos fatos.
De acordo de com pai de Djalma os policiais entraram na comunidade atirando, neste momento ele estava em casa cuidando dos outros dois filhos, enquanto Adijailma de Azevedo, mãe da vítima o acompanhava até a escola.
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O estudante de 11 anos foi atingido na rua. Família acusa os policiais de terem realizado os disparos.
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— Jornal O Globo (@JornalOGlobo) July 12, 2023
José ouviu os disparos e desesperado saiu correndo de casa e ele foi avisado por populares que o filho estava morto. O homem ainda contesta a versão de que o filho teria corrido.
De acordo com a versão fornecida pela Polícia Militar, os policiais do 12º BPM (Niterói) estavam realizando patrulhamento na região quando foram alvo de disparos de arma de fogo.
Além disso, uma viatura policial também foi atingida pelos tiros. Segundo relato dos agentes, após o confronto, constataram que a vítima já se encontrava sem vida no solo.
Após o ocorrido, residentes da região gravaram vídeos que capturaram o momento em que a mãe de Dijalma, visivelmente abalada, abraça o seu filho, que jaz no solo.
Ela demonstra um profundo sofrimento, derramando lágrimas. Uma mulher se aproxima, afasta-a do estudante e a consola com um abraço. No áudio, é possível ouvir alguém solicitando a presença de uma ambulância.
Em seguida, dois indivíduos cobrem o corpo com um lençol de cor branca. O caso está sob investigação.