Este caso vem chamando bastante atenção nas redes sociais e acabou viralizando. Um jovem está enfrentando o efeito colateral de um medicamento muito comum e que milhares de pessoas usam todos os dias.
Acredita-se que o indivíduo tenha sofrido com a mudança da cor da pele como uma reação forte como uma resposta ao uso da fluoxetina.
Tyler Monk, um cidadão norte-americano com 34 anos, experimentou uma resposta atípica à fluoxetina, composto ativo presente no fármaco denominado Prozac.
Sua incursão no uso desse remédio teve início no mês de janeiro de 2021, com a finalidade de mitigar sintomas de ansiedade e depressão.
Entretanto, decorridos sessenta dias desde o início do procedimento terapêutico, emergiu uma pigmentação azul-acinzentada na região auricular, cervical e facial de Tyler Monk.
Progressivamente, alastrou-se pelos membros superiores, mãos e membros inferiores. Apesar da suspensão do fármaco, após um período exíguo, a coloração cutânea persistiu em escurecer. Veja a foto a seguir.
Para além desses efeitos, Tyler experimentou uma suscetibilidade exacerbada à radiação solar, bem como olhos avermelhados e irritados.
Nas palavras do casal Tyler e Emily, expressas em um vídeo compartilhada nas plataformas digitais, os profissionais da medicina conjecturaram que a tonalidade cutânea deveria ser uma resposta desencadeada pela luz do sol.
Contudo, apesar das precauções tomadas para resguardar-se dos raios solares, constatou-se a persistência do escurecimento epidérmico.
Adicionalmente, segundo a avaliação dos especialistas, não havia indícios de enfermidades ou patologias autoimunes em Monk, e a causa subjacente à alteração cromática da pele permanecia insondável.
“Eles [médicos] realmente não sabem por que a minha pele está mudando de cor”, lamenta o jovem.
Para não assustar suas duas filhas, o casal adota medidas extremas a fim de evitar que elas se assustem com a condição do pai, conforme revelado por Emily. Com o intuito de resguardar as regiões corporais expostas ao sol, o rapaz, em seu labor diário, opta por utilizar calças como uma salvaguarda às suas pernas.
Embora o veredito médico ainda não tenha sido definitivamente estabelecido, a suposição principal reside na possibilidade de Tyler ter desenvolvido a pigmentação cutânea como uma reação adversa à fluoxetina.
De acordo com uma pesquisa conduzida pela Universidade Farmacêutica da China, há indicações de que a fluoxetina possa potencializar a produção de melanina, o pigmento responsável pela coloração da pele.