Histórias de pessoas que sobrevivem a eventos extremos sempre impressionam e nos fazem refletir sobre a fragilidade da vida. Casos de indivíduos que enfrentam traumas físicos severos e desafiam as estatísticas médicas são raros, mas quando acontecem, despertam grande comoção.
Um desses episódios chocantes aconteceu com Juliana Leite Rangel, de 26 anos, que foi baleada na cabeça e passou 44 dias internada antes de finalmente receber alta. Juliana foi atingida por um tiro de fuzil durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, na véspera de Natal.
Ela estava no carro da família a caminho da ceia em Niterói quando os agentes dispararam contra o veículo, acertando-a na cabeça. Socorrida em estado gravíssimo, precisou ser submetida a uma cirurgia de emergência e passou 31 dias na UTI antes de ser transferida para a enfermaria.
Na tarde desta quinta, dia 6 de fevereiro, após uma recuperação considerada milagrosa pelos médicos, Juliana finalmente deixou o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, no Rio de Janeiro. Emocionada, ela foi aplaudida na saída e declarou: “Acredito muito que sou um milagre de Deus”.
Apesar de ainda precisar de fisioterapia, ela já consegue dar alguns passos e celebrou a alta de forma descontraída: “Hoje finalmente vou comer minha coxinha com Coca-Cola”. O caso gerou grande repercussão e resultou no afastamento dos três policiais envolvidos, que agora são alvos de uma investigação interna. Veja o vídeo emocionante:
A jovem, por sua vez, afirma que agora quer apenas descansar ao lado da família e seguir sua vida. A história de Juliana é um lembrete da imprevisibilidade da vida e da força da superação.
Sobreviver a um ferimento tão grave é algo raro, e sua recuperação surpreendente emociona a todos que acompanham o caso. Agora, resta a ela recomeçar e buscar justiça para esclarecer os detalhes dessa abordagem trágica.