Algumas cenas, por mais absurdas que pareçam, se espalham rapidamente nas redes sociais e provocam indignação coletiva. Quando o que deveria ser uma tarde de alegria se transforma em uma situação traumática, é inevitável que a sociedade reaja com revolta.
Foi o que aconteceu durante uma tradicional festa junina escolar em Vicente Pires, no Distrito Federal, quando um homem invadiu o palco e agrediu uma criança em pleno evento lotado de pais, colegas e professores.
O episódio ocorreu na tarde de domingo, dia 15 de junho, por volta das 15h30, no Colégio Liceu. O público assistia à apresentação das crianças, que se apresentavam com trajes típicos no palco.
De repente, em meio às músicas e danças, um homem de 41 anos invadiu o palco e partiu em direção a um dos alunos. Ele agarrou a criança pelo pescoço diante de dezenas de testemunhas.
O ato violento foi filmado por pessoas na plateia, e os vídeos logo viralizaram, provocando uma onda de indignação e exigência por punição severa. Veja o momento que tem gerado uma onda de indignação nas redes sociais:
O pai desequilibrado que atacou uma criança de 4 anos numa festa junina ao som de “pula pipoquinha”. Quem é capaz de agredir uma criança, é capaz de agredir qualquer pessoa. pic.twitter.com/LdpNmwpYCz
— GugaNoblat (@GugaNoblat) June 16, 2025
Pais e membros da organização do evento tentaram conter o agressor, e alguns reagiram fisicamente para impedir que ele escapasse. A Polícia Militar foi acionada rapidamente e prendeu o homem em flagrante. Ele foi levado à 8ª Delegacia de Polícia e liberado após assinar um termo circunstanciado.
A escola, por meio de nota oficial, repudiou o ato, anunciou o desligamento imediato da família do agressor da instituição e reforçou seu compromisso com a segurança dos alunos. Também declarou que está adotando medidas adicionais de proteção, como a contratação de seguranças extras.
O caso reacende o debate sobre segurança em ambientes escolares e a responsabilidade de manter esses espaços protegidos não só fisicamente, mas emocionalmente. Afinal, nenhuma criança deveria sair traumatizada de um evento feito para celebrar a cultura e a infância.