Um crime bárbaro que foi registrado em um vídeo mostra os últimos momentos de vida de uma mulher que foi junto com sua filha cruelmente assassinada por um delegado com quem a vítima foi casada.
Registros provenientes de câmeras de segurança capturaram momentos de discussões e agressões protagonizadas pelo delegado Erik Busetti, pouco antes de cometer o homicídio de sua esposa, Maritza Guimarães de Souza, e de sua enteada, Ana Carolina de Souza.
O crime ocorreu no mês de março de 2020, e Erik encontra-se detido. Maritza, uma policial civil de 41 anos, e sua filha uma adolescente de apenas 16 anos, foram assassinadas em sua residência.
Ainda segundo as investigações das autoridades competentes, a filha mais nova do casal, de 9 anos, estava adormecida em um quarto da residência no momento do crime e testemunhou os disparos.
Nas gravações capturadas pelas câmeras é possível observar que, por volta das 21h13, Erik e Maritza engajam em uma discussão que se estende por aproximadamente três horas.
O casal é visto brigando em diversos cômodos da residência, gritando e esbravejando um com o outro. Aproximadamente às 0h16, Maritza pega sua bolsa, desce a escada com o intuito de deixar casa.
Ao perceber que Maritza estava prestes a deixar a casa, Erik se dirige até o quarto da enteada e bate à porta do quarto de Ana, que sai da cama e abre a porta. A partir deste momento ele a agride a enteada com chutes e tapas, momento em que Maritza retorna para tentar proteger a filha.
O vídeo revela que Erik efetua disparos contra ambas, resultando em sua queda abraçadas no chão. Devido à natureza impactante das imagens, elas foram congeladas. A câmera não registra qual das duas vítimas foi atingida primeiro.
Para assistir ao vídeo CLIQUE AQUI!
As investigações sobre o caso apontam que o delegado efetuou pelo menos sete disparos contra a esposa e seis contra a enteada. Posteriormente, o ex-delegado caminha de um lado para o outro na sala onde as duas vítimas estão sem vida.
Em seguida, desce e deixa a residência, portando a arma. A advogada encarregada da representação da família das vítimas expressou a expectativa de que Erik seja condenado. Ele vai a júri popular no mês de março de 2024.
Erik Busetti encontra-se detido no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, desde os homicídios. Ele foi preso em flagrante e confessou o crime a dois policiais militares.
Durante o interrogatório, Busetti optou por permanecer em silêncio. O casal, que compartilhou uma convivência de aproximadamente 10 anos, estava em meio a um processo de separação.