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Vídeo flagra momento em que homem abandona bebê dentro de saco de lixo em BH

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O caso chocou a comunidade local.

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Um episódio de grande comoção e tristeza marcou a manhã desta quinta-feira (29), a região norte da cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, após o corpo de uma recém-nascida ser encontrado dentro de um saco preto, abandonado na rua.

As primeiras imagens de câmeras de segurança revelaram o momento em que um homem deixa o saco, junto a alguns tecidos, na esquina das ruas Américo Martins da Costa e Jacapá, por volta das 5h da manhã. Após depositar o embrulho, ele se afasta calmamente a pé, sem levantar suspeitas.

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Horas depois, durante a rotina de coleta de lixo, um gari que atuava na região notou algo estranho ao tentar recolher o saco e descobriu o corpo da bebê, ainda com o cordão umbilical preso.

Comerciantes locais relataram que inicialmente pensaram que se tratava apenas de panos descartados e, por isso, não mexeram no material. A cena chocante só foi revelada quando o trabalhador tentou mover o saco e percebeu que se tratava de uma criança.

Um cliente de um dos comércios próximos acionou a polícia. A bebê estava sem roupas, apenas enrolada em tecidos simples, e foi identificada como do sexo feminino. Não havia sinais visíveis de violência no corpo, segundo a perícia da Polícia Civil, que esteve no local realizando os primeiros levantamentos.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, onde será submetido a exames que poderão determinar a causa da morte e o tempo de vida da criança antes do óbito.

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As imagens coletadas pelas câmeras de segurança serão fundamentais para o avanço da investigação. A Polícia Militar informou que já indicou os pontos de gravação à Delegacia de Homicídios, que ficará responsável pela análise e autenticidade das filmagens.

A partir dos laudos médicos e dos dados coletados, a Polícia Civil definirá se o caso será tratado como abandono de incapaz ou homicídio. O abandono da recém-nascida levanta questões delicadas sobre saúde pública, acolhimento e suporte às gestantes em situação de vulnerabilidade.

Em meio ao luto e à indignação da comunidade, cresce também a conscientização sobre a importância de alternativas legais e seguras para mães que não podem ou não querem ficar com seus filhos, como o acolhimento em hospitais e conselhos tutelares.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.