A movimentada Praia do Gunga, um dos destinos mais procurados do Litoral Sul do estado de Alagoas, foi palco de um evento acidente neste sábado, que transformou o cenário paradisíaco em local de dor e comoção.
Em dias de lazer à beira-mar, onde famílias buscam descanso e diversão, tragédias inesperadas como essa revelam os riscos ainda presentes em ambientes turísticos, especialmente quando medidas de segurança não são plenamente observadas.
Por volta das 15h, próximo à área destinada à prática de rapel, uma lancha em movimento atingiu violentamente um homem e seu filho de apenas cinco anos. Informações preliminares apontam que o motor da embarcação foi acionado de forma acidental por uma criança de três anos que se encontrava a bordo.
A marcha à ré foi engatada, levando a hélice da lancha a colidir com as vítimas, causando ferimentos fatais no menino e deixando o pai gravemente ferido. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a chegada desesperada da embarcação à margem, enquanto pessoas tentam socorrer a criança, já sem sinais vitais.
O cenário causou comoção entre os banhistas e demais frequentadores da praia, que acompanharam a tragédia em tempo real. Enquanto a criança foi levada às pressas ao hospital por populares, já sem vida.
O pai recebeu os primeiros socorros no local, sendo estabilizado por equipes do Serviço Aeromédico Falcão e transferido em estado crítico ao Hospital Geral do Estado, que fica em Maceió, capital do estado, onde permanece intubado.
Além do Falcão, a operação de resgate contou com o suporte de equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, do Corpo de Bombeiros Militar e guarda-vidas da região, numa ação conjunta diante da gravidade do incidente.
A Marinha do Brasil foi acionada e, por meio da Capitania dos Portos, enviou uma equipe ao local para prestar apoio imediato e dar início à investigação. Um inquérito administrativo será instaurado para apurar as circunstâncias, causas e responsabilidades pelo acidente.
O objetivo é esclarecer se houve negligência, falha de segurança na embarcação ou omissão por parte de quem deveria zelar pela integridade dos passageiros.
O episódio reacende discussões sobre a fiscalização de embarcações em áreas de banho, especialmente em regiões de grande fluxo turístico, onde a interação entre banhistas e veículos náuticos representa risco constante.
https://www.instagram.com/riolargopolemico/reel/DH0a4c0OA3y/
A tragédia no Gunga evidencia a importância de normas mais rígidas e da educação náutica voltada à prevenção de acidentes, principalmente quando há crianças envolvidas.
Em meio à dor da perda e à esperança pela recuperação do pai, fica o alerta para que medidas mais eficazes sejam adotadas, a fim de evitar novas ocorrências dessa natureza.
