Imagens de câmera de segurança capturaram o momento trágico em que Maria Luísa Oldembergas, de apenas 7 anos, foi fatalmente atingida por uma pilastra de concreto enquanto brincava com amigas em um balanço improvisado no condomínio onde morava, localizado no bairro do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A gravação mostra um grupo de meninas se divertindo no balanço, com dois adolescentes empurrando enquanto quatro crianças menores, incluindo Maria Luísa, estavam sentadas no equipamento. Em questão de segundos, uma estrutura de sustentação cedeu e uma das pilastras caiu diretamente sobre a cabeça da menina, provocando danos graves.
Um funcionário do condomínio, atraído por um estrondo, encontrou uma criança presa sob uma estrutura de concreto. Ele relatou que uma menina apresentou ferimentos graves na cabeça e no braço quando foi socorrida inicialmente pelos presentes no local.
As equipes do Corpo de Bombeiros chegaram rapidamente ao local e resgataram Maria Luísa ainda consciente. No entanto, durante os procedimentos de atendimento, ela sofreu uma parada cardíaca e, apesar dos esforços das equipes de resgate, não resistiu à gravidade dos ferimentos.
A 42ª Delegacia de Polícia do Recreio foi responsável pela investigação do caso. O delegado Alan Luxardo, responsável pelas investigações, informou que aguardou o resultado da perícia técnica para determinar se o acidente ocorreu por falhas no projeto, na execução ou na manutenção da estrutura.
“Qualquer um que tenha errado vai ser indiciado e responsabilizado pelo crime de homicídio culposo. Com base nisso, vai ser analisado o laudo pericial junto com a prova testemunhal para poder receber a responsabilidade de quem errou em sua conduta”, afirmou o delegado, diminuindo que os responsáveis pela negligência enfrentarão consequências legais.
Moradores do condomínio dizendo que a instalação do balanço havia sido realizada recentemente, sem a devida aprovação em assembleia condominial e sem consulta a profissionais construídos como engenheiros ou bombeiros, levantando sérios questionamentos sobre a segurança da estrutura.
Um dos moradores detalhou o problema: “Não foi aprovado em assembleia essa obra. E aí, o síndico declarou dois dormitórios de madeira maciça e colocou ganchos e uma rede pras pessoas se balançarem, na área de brinquedo, na área kids. Uma criança deitou na rede pra se balançar, pra brincar, e como os dormentes não estavam dispostos muito estabelecidos, não estavam bem presos, o dormente caiu em cima da cabecinha dela.”
A tragédia causou preocupações entre os moradores sobre a segurança das áreas comuns do condomínio e a necessidade de supervisão profissional para qualquer alteração estrutural, especialmente em espaços destinados a crianças.