No dia anterior à sua morte, Papa Francisco deixou ao mundo uma mensagem profunda de esperança e fé. Sua última homilia, lida em sua missa de Páscoa, não apenas celebrou a ressurreição de Cristo, mas também fez um apelo para que os fiéis não estacionassem seus corações na tristeza ou nas ilusões do mundo.
O Papa exortou todos a procurarem a verdadeira vida, não se deixando prender pelas dificuldades e desilusões, mas sim a buscar Jesus na alegria e renovação de cada dia. Suas palavras, agora imortais, ecoam com ainda mais força após sua morte, que aconteceu na manhã seguinte.
Na homilia de Páscoa, Francisco utilizou a passagem de Maria Madalena e os discípulos correndo em busca de Jesus como uma metáfora poderosa para a fé. O Papa comparou o “correr” deles à ação e ao movimento contínuo da vida cristã, destacando que a ressurreição de Cristo não é um evento do passado, mas uma realidade presente, que exige de todos uma busca constante e ativa.
Ele desafiou os fiéis a não se acomodarem, mas a se moverem, a procurarem Cristo em cada detalhe do cotidiano e nas interações com os outros. O pontífice também falou sobre a importância de não deixarmos nossos corações se prenderem à tristeza.
Em vez disso, ele incentivou a manter a fé viva e vibrante, pois Cristo, ao vencer a morte, trouxe a todos uma nova esperança. Veja leitura na íntegra da homilia escrita pelo Papa Francisco:
A morte de Papa Francisco, que ocorreu no dia seguinte a essa mensagem, transforma suas palavras em um legado profundo e eterno. Ele nos deixa não apenas uma liderança religiosa, mas um exemplo de como viver com esperança, buscando sempre a renovação em Cristo. A última mensagem de Francisco nos lembra que, com ele, “tudo é novo” e que a verdadeira transformação acontece na contínua busca pelo divino.