A morte do Papa Francisco está gerando uma onda de comoção global. Desde o anúncio oficial feito pelo Vaticano nesta segunda, dia 21 de abril, o mundo tem se unido em luto, homenagens e reflexões sobre o legado de Jorge Mario Bergoglio.
Nas redes sociais, líderes mundiais, fiéis e até pessoas de outras religiões expressaram pesar pela partida de um dos papas mais carismáticos e reformadores da história moderna. O sino da Basílica de São Pedro tocou em tom fúnebre, e multidões se reuniram na Praça de São Pedro em silêncio e oração, marcando o fim de uma era para a Igreja Católica.
De acordo com o boletim médico divulgado oficialmente, o pontífice argentino faleceu após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), agravado por um quadro irreversível de insuficiência cardíaca.
Aos 88 anos, Francisco ainda enfrentava pneumonia bilateral, diabetes tipo 2, hipertensão e bronquiectasias múltiplas, que contribuíram para a rápida deterioração de seu estado de saúde. O falecimento aconteceu em seu apartamento na residência de Santa Marta, no Vaticano, às 7h35, horário de Roma.
Apesar das limitações físicas nos últimos meses, Francisco continuava ativo em compromissos religiosos até recentemente, mesmo após uma longa internação entre fevereiro e março. Seu testamento expressava o desejo por um sepultamento simples, com uma lápide que diga apenas “Franciscus”.
Primeiro papa latino-americano e reformador ousado, Francisco marcou seu papado com gestos de humildade, defesa dos pobres, diálogo inter-religioso e tentativas de modernizar a estrutura da Igreja.
Apesar das resistências internas, especialmente dos setores ultraconservadores, seu legado é visto como um ponto de inflexão para a Igreja Católica no século XXI. Agora a Igreja entra em um status conhecido como “Sé Vacante” onde se prepara para os ritos fúnebre e para o Conclave que elegerá novo Papa.