A tensão no Oriente Médio atingiu novos patamares nesta sexta, dia 13 de junho, com o início de uma ofensiva militar direta de Israel contra o Irã, focada em instalações nucleares estratégicas.
O ataque aéreo, segundo o governo israelense, foi uma medida “decisiva” para conter o avanço acelerado do programa nuclear iraniano, que, conforme fontes militares, já estaria a dias de produzir ogivas atômicas.
A ofensiva marca uma virada alarmante no conflito regional e gerou respostas duras, principalmente dos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, aproveitou o momento para elevar ainda mais a temperatura.
Em uma postagem incendiária na rede Truth Social, Trump fez um ultimato direto ao governo iraniano, exigindo um acordo imediato para o fim do enriquecimento de urânio. “O Irã precisa fazer um acordo antes que não sobre nada”, declarou.
Ele ainda fez referência ao passado glorioso do país, dizendo que só restaria “salvar o que um dia foi conhecido como o Império Persa”. Trump revelou que já havia dado ao Irã um prazo de 60 dias, que se encerrou justamente nesta sexta.
Em tom ameaçador, afirmou que o país persa está diante de forças militares que “fabricam os equipamentos mais letais do planeta” e que Israel, seu aliado, tem acesso a esse arsenal “e sabe como usá-lo”.
Enquanto isso, Israel confirmou que continuará com os bombardeios “pelo tempo que for necessário”, conforme discurso pré-gravado do premiê Benjamin Netanyahu. Ele justificou os ataques como uma resposta à “ameaça existencial” que o Irã representa.
Entre as consequências mais graves, o chefe da Guarda Revolucionária Iraniana teria sido morto nos ataques, acentuando a escalada. Um sexto encontro de negociação entre EUA e Irã, previsto para o próximo domingo, agora está incerto, diante da gravidade dos eventos.
O cenário é de alta voltagem internacional, com desdobramentos que podem redefinir a geopolítica do Oriente Médio nas próximas semanas.
