De forma recente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump tomou a decisão de classificar os atos de violência cometido contra policiais durante a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, como incidentes muito pequenos.
A declaração foi feita para justificar sua decisão de conceder perdão a mais de 1,5 mil pessoas que foram acusadas e condenadas pelo ataque realizado contra ao Congresso norte-americano.
“Eles estavam protestando contra a votação porque sabiam que a eleição foi fraudada e deveriam ter permissão para protestar”, declarou Trump, ao falar sobre o assunto.
A medida é uma das promessas da campanha do republicano, que garantiu aos seus apoiadores que iria liberar os manifestantes que teriam sido presos. O ataque resultou na morte de cinco pessoas, feriu 140 agentes de segurança e causou um prejuízo de mais de 15,2 milhões.
Questionado sobre a inclusão de pessoas que agrediram policiais na lista de perdoados, o político justificou dizendo que os condenados teriam enfrentado condições de prisões injustas. Além disso, ele declarou que a eleição de 2020 teria sido fraudada, apesar de várias investigações e de seu próprio procurador-geral terem concluído o contrário.
Trump declarou que a maioria daquelas pessoas eram absolutamente inocente e que eles teriam cumprido penas horríveis durante muito tempo e que estava falando de uma quantidade de mais de 1,5 mil pessoas.
Apesar de suas declarações, o vice-presidente J.D. Vance buscou adotar uma postura diferente, defendendo que aqueles que teriam partido de forma pacífica fossem perdoados, enquanto aqueles que cometessem violência não tivessem o mesmo caminho.
Relatos da mídia local dizem que o presidente estava impaciente com a ideia de analisar os casos individuais e decidiu conceder o perdão em massa com a intenção de causar um grande impacto em seu primeiro dia de mandato.