Um cenário de horror se desenhou no interior de Ji-Paraná, Rondônia, quando um caminhão carregado de toras de madeira, conduzido por Elisson Costa Sartorio, de 30 anos, enfrentou um destino trágico ao tentar atravessar uma ponte de madeira sobre o rio São Carlos.
O peso da carga e a fragilidade da estrutura da ponte culminaram em uma catástrofe, levando à queda da passagem e ao imediato afundamento do veículo, deixando o motorista preso em meio aos destroços submersos.
O acidente, ocorrido no sábado passado, dia 13 de abril, mobilizou equipes de resgate do Corpo de Bombeiros, que se depararam com uma cena angustiante. A cabine do caminhão, engolida pelas águas revoltas do rio, tornou-se a sepultura de Elisson.
As toras de madeira, antes empilhadas no veículo, se transformaram em instrumentos de sua fatalidade, prensando-o entre o painel e o volante, tornando qualquer possibilidade de resgate uma esperança vã.
Testemunhas relataram o momento de terror vivido, quando a ponte cedeu sob o peso do caminhão, precipitando-o nas águas turbulentas do rio. O esforço dos Bombeiros para resgatar o corpo da vítima foi hercúleo, enfrentando não só a destruição da cabine, mas também a força da correnteza que dificultava cada movimento.
Após cerca de quatro horas de trabalho incansável, utilizando ferramentas como motosserras para cortar os destroços e equipamentos de desencarceramento, os Bombeiros finalmente conseguiram retirar o corpo de Elisson das ferragens submersas.
Enquanto a cidade lamenta a perda trágica de um de seus moradores, questionamentos sobre a responsabilidade da manutenção das estradas e pontes municipais emergem. O G1 buscou contato com a Prefeitura de Ji-Paraná, mas até o fechamento desta matéria, nenhum posicionamento oficial foi obtido.
