O ator Mário Gomes, de 71 anos, viveu uma cena de grande emoção e tristeza ao ser despejado de sua mansão no condomínio na praia de Joatinga, zona oeste do Rio de Janeiro. Na manhã desta sexta-feira (20), oficiais de Justiça e a polícia foram ao local para cumprir a ordem de despejo, levando o ator a manifestar-se de forma simbólica, batendo panelas e chorando ao lado de sua família.
Usando uma camisa da seleção brasileira, Mário também fez gestos para os fotógrafos, como “bananas”, e colocou a mão no peito em um ato que lembrava o canto do hino nacional.
Nas redes sociais, Mário expressou sua dor e frustração, declarando que o despejo era definitivo e que sua casa havia sido tomada. O ator, que estava acompanhado de sua esposa, Raquel Palma, e de seus dois filhos menores, revelou que a perda do imóvel foi um golpe profundo.
A casa havia sido leiloada em 2011, por R$ 720 mil, para quitar dívidas trabalhistas, sendo arrematada pela Associação dos Servidores Públicos Auxiliares dos Governos da União, dos Estados e dos Municípios do Brasil (Aspag), após uma determinação do Tribunal de Justiça do Paraná.
Mário Gomes, em entrevista ao jornal Extra, descreveu sua situação atual como extremamente precária. Ele afirmou que, por enquanto, está abrigado na casa de sua filha, que mora de aluguel, mas que não há espaço suficiente para ele e sua família.
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O ator, visivelmente abalado, disse que a sensação de estar “na rua” ou “debaixo da ponte” é real, dada a dificuldade de encontrar um teto para se abrigar após o despejo. O caso do ator traz à tona os desafios enfrentados por muitas pessoas que, mesmo com uma trajetória de sucesso, encontram-se em dificuldades financeiras.
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A situação também reflete as consequências graves de dívidas não pagas, especialmente no que diz respeito a disputas trabalhistas, e levanta questões sobre os impactos emocionais e sociais que acompanham um despejo forçado.
