Na noite de domingo (20), o Hospital Albert Einstein emitiu um comunicado informando que o estado de saúde do apresentador Fausto Silva se agravou, e ele agora necessitará de um transplante cardíaco.
Faustão encontra-se hospitalizado desde o dia 5 de agosto, recebendo tratamento para insuficiência cardíaca. De acordo com o comunicado, Faustão está sob diálise e foi oficialmente incluído na lista de espera por transplante, que é administrada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Com a notícia envolvendo o apresentador, logo surgiram muitas questões e dúvidas em relação a como é realizado um transplante de coração. O procedimento é bastante delicado, mas salva vidas.
O transplante cardíaco, também conhecido como transplante de coração, representa um procedimento cirúrgico que envolve a substituição do coração doente por um coração saudável, obtido através de doação.
Essa intervenção é considerada a abordagem terapêutica mais eficaz para prolongar a vida de pacientes que enfrentam doenças cardíacas graves em estágios avançados, com uma significativa redução na qualidade de vida.
É notável que uma parte substancial dos pacientes submetidos ao transplante cardíaco retome suas atividades normais, frequentemente com um nível de desempenho superior ao que tinham antes da cirurgia. Muitos deles conseguem voltar às suas ocupações profissionais com êxito.
O cirurgião cardiovascular Noedir Stolf, que detém a posição de professor sênior no Departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em São Paulo, explicou que a cirurgia apresenta diversos fatores de risco, incluindo potenciais infecções e a ameaça de rejeição do novo coração pelo sistema imunológico do paciente.
Apesar disso, a taxa de sobrevida após a cirurgia de transplante é significativamente alta. “Ele é de 80% durante um ano ou mais. Com o passar do tempo, claro, esse índice vai se reduzindo. Até chegar a cerca de 50% de chance de o transplantado sobreviver ao longo de dez anos ou mais”, ressalta Noedir.
Ainda segundo o profissional de saúde, pode parecer pouco tempo de vida para um transplantado, contudo, para quem estava a beira da morte é uma segunda chance, como nascer de novo.