Uma verdadeira tragédia se abateu sobre as famílias de várias pessoas que perderam a vida devido a um ataque de abelhas africanas. O caso ganhou uma enorme repercussão após se tornar manchete nos principais portais de notícias de todos o mundo.
Na Nicarágua, na última segunda-feira (8), um acidente de trânsito resultou em um ataque fatal de abelhas africanas, vitimando seis pessoas, incluindo uma menina de 8 anos e sua mãe.
A tragédia ocorreu quando um ônibus, transportando cerca de 45 passageiros, saiu da estrada e acabou colidindo em uma região repleta de colmeias dessas abelhas agressivas, conforme relatado pela mídia local.
Em uma área de plantação de café, localizada a mais de 50 metros além dos limites da estrada, o veículo avançou descontroladamente.
O destino do ônibus foi inevitável, e ele acabou colidindo com as colmeias de madeira que abrigavam as abelhas africanas. Diante desse impacto, as abelhas reagiram prontamente, lançando seus ataques venenosos contra as pessoas, que, desesperadamente, tentaram escapar, porém sem obter êxito.
Apesar dos danos causados ao ônibus devido à colisão, os médicos, em entrevista à imprensa local, afirmaram que a causa dos seis óbitos, incluindo a mãe e a criança, foi a consequência das picadas das abelhas.
Quatro vidas foram perdidas instantaneamente no local do acidente, enquanto duas vítimas gravemente feridas não resistiram e vieram a falecer posteriormente, durante o atendimento hospitalar na região.
As “abelhas assassinas”, conhecidas como abelhas melíferas africanizadas, são um híbrido proveniente da abelha melífera ocidental. Essas abelhas têm um comportamento defensivo mais acentuado, reagindo de forma mais rápida a perturbações e perseguindo pessoas a uma distância maior em comparação com outras espécies de abelhas melíferas.
Ao longo do tempo, elas causaram a morte de aproximadamente mil indivíduos, infligindo dez vezes mais picadas do que as abelhas europeias.
Esses insetos, introduzidos no Brasil na década de 1950 e posteriormente espalhados pela América do Sul e América do Norte, também foram responsáveis pela morte de cavalos e outros animais que foram atacados por elas.
