Um trágico acidente envolvendo um helicóptero do Corpo de Bombeiros marcou as buscas por um monomotor na região de Ouro Preto, em Minas Gerais. A aeronave, que estava auxiliando nas operações de resgate após a queda do monomotor, levava seis tripulantes, entre eles bombeiros, um médico e um enfermeiro do Samu.
Infelizmente, todos os ocupantes perderam a vida no acidente, ocorrido em uma área de difícil acesso. A queda do helicóptero aconteceu pouco tempo depois de a equipe ter concluído o atendimento ao acidente com o monomotor.
A tripulação aguardava melhores condições climáticas antes de decolar para seu retorno, mas a aeronave, identificada como Arcanjo 4, não completou sua rota. Os destroços do helicóptero foram localizados após 12 horas de buscas intensas, em uma serra íngreme nas proximidades do local onde o monomotor havia caído.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar empregaram viaturas e tecnologias de rastreamento para encontrar a aeronave. O acidente com o monomotor, que aconteceu no distrito de São Bartolomeu, também resultou na morte do piloto.
O avião agrícola caiu na tarde de sexta-feira, provocando um incêndio que foi combatido por bombeiros e pelo helicóptero Arcanjo 4, antes da tragédia.
Segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a situação da aeronave era considerada normal até o momento da queda. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, lamentou a perda das vidas e expressou sua solidariedade nas redes sociais.
“Lamento profundamente a trágica perda dos quatro militares do Corpo de Bombeiros e de dois socorristas, vítimas de um acidente enquanto cumpriam sua nobre missão de resgate em Ouro Preto. Minha solidariedade e orações estão com os familiares e amigos nesse momento tão difícil”, disse Zema.
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A tragédia comoveu a corporação e levantou questões sobre as condições climáticas e os desafios enfrentados pelas equipes de resgate em operações arriscadas. Esse acidente ressalta os riscos inerentes ao trabalho das equipes de resgate, que muitas vezes colocam suas vidas em risco para salvar outras.
A perda de profissionais tão dedicados é um golpe duro para a corporação e para suas famílias, destacando a importância de reforçar protocolos de segurança em operações de alta complexidade.
