A tragédia ocorrida em uma família da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, expõe de maneira dolorosa as consequências da negligência parental. Em um cenário de descuido extremo, um bebê de apenas 10 meses perdeu a vida após ingerir uma quantidade fatal de fentanil.
Fentanil é uma droga opioide 50 vezes mais potente que a heroína, presente em sua chupeta. A substância opioide é atualmente muito consumida por usuários de drogas. A mãe, Sara Constance Shakeri-Taylor, de 39 anos, confessou ser usuária da substância e foi indiciada por homicídio e abuso infantil.
O caso ocorreu em maio, mas só recentemente veio à tona. No dia fatídico, o pai da criança, ao retornar do trabalho, encontrou a filha sem vida ao lado da cama, enquanto a mãe dormia, alheia à gravidade da situação.
Apesar das tentativas dos paramédicos, a menina foi declarada morta ao chegar ao hospital. Um exame toxicológico revelou a presença de uma “grande quantidade” de fentanil, confirmando que a substância havia sido ingerida de forma oral.
A investigação também descobriu evidências de crueldade animal na residência, onde 14 cães, em sua maioria pit bulls, foram encontrados em condições deploráveis, amarrados e enjaulados, configurando atividade ilegal de rinhas de cães.
Enquanto a mãe enfrenta acusações sérias, o pai não foi diretamente implicado na morte da filha, mas responderá pelos maus-tratos aos animais. Este caso trágico destaca o perigo da negligência parental, onde a falta de cuidados adequados pode resultar em consequências devastadoras e irreversíveis.