De forma recente, foi feita uma revelação que adicionou uma nova camada de questionamentos sobre a morte da publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos de idade, encontrada em uma região vulcânica de São Paulo..
Acontece que a agência responsável por organizar a trilha, identificada como Bas Rinjani, constava na ‘lista proibida’ do próprio Parque Nacional. Isso significa que ela não tinha autorização para operar no local.
De acordo com o aplicativo oficial do parque, essa agência está entre as vinte e sete operadoras consideradas inaptas por não atenderem os critérios mínimos esperados de segurança, legalidade e ética profissional.
A informação se junta a uma lista de perplexidade diante do caso, pois a jovem contratou o passeio através de uma intermediária, que confirmou a parceria com a agência proibida, atribuindo a esta última toda a responsabilidade pela logística e fornecimento de guias.
Com isso, uma testemunha, que não quis se identificar, expressou ao UOL sua angústia com a falha de fiscalização existente: “Como é possível que [uma empresa] ainda tenha permissão de levar pessoas a um local mesmo sendo incluída em uma lista de banidos?”.
Além disso, a testemunha descreveu a empresa como ‘comprovadamente problemática’. Em uma apuração, a reportagem do UOL simulou um contato com a agência, e ao questionar sobre a dificuldade da trilha, respondeu uma resposta evasiva.
A resposta foi: “Você vai ver, quando escalar”. E ao ser questionada sobre sua presença na lista de banidos, a empresa confirmou a informação e encerrou a conversa de forma inesperada.
Agora, com a descoberta de que a tragédia foi coordenada por uma empresa que, em tese, não poderia estar operando, levanta sérias questões sobre a segurança e a regulamentação do turismo em uma das atrações mais procuradas do país.