Um caso de desaparecimento em Goioerê, no Noroeste do Paraná, teve um desfecho trágico nesta semana, quando a Polícia Civil localizou a ossada de Luana de Souza Ramos em uma fossa no Distrito de Jaracatiá.
A jovem, que estava desaparecida desde outubro de 2021, foi identificada após investigações que levaram as autoridades ao local exato onde seu corpo estava enterrado. O trabalho de escavação contou com o apoio de uma pá carregadeira para alcançar os restos mortais nos fundos de uma residência.
Luana de Souza Ramos tinha 19 anos quando desapareceu, após sair de casa na noite de 7 de outubro de 2021. Ela havia informado que iria a uma praça em Jaracatiá, acompanhada de um homem, que agora é considerado o principal suspeito do crime.
Segundo a delegada Lorena Vieira, uma testemunha foi fundamental ao indicar o local onde a jovem teria sido morta e os restos mortais enterrados. A descoberta encerra uma espera de três anos para a família de Luana, que buscava respostas sobre seu paradeiro.
Após ser localizada, a ossada foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) em Umuarama para a realização dos exames periciais que confirmaram a identidade da jovem. Paralelamente, um homem de 25 anos foi preso na última quarta-feira (16) sob suspeita de envolvimento no assassinato de Luana. A investigação ainda busca esclarecer as circunstâncias e a motivação do crime.
O caso de Luana de Souza Ramos ilustra a complexidade e a dor de investigações de desaparecimentos, onde o trabalho minucioso das autoridades e a colaboração de testemunhas são essenciais para a resolução.
A descoberta dos restos mortais, embora trágica, é um passo para que os familiares possam, enfim, buscar por justiça e ter um mínimo de desfecho para o sofrimento prolongado ao longo desses três anos.
A prisão do suspeito também representa um avanço nas investigações, que ainda têm a responsabilidade de elucidar por completo os detalhes do crime.
