Fernanda Reinecke Bonin, 42 anos, professora de uma escola particular, foi encontrada sem vida na manhã de segunda-feira, dia 28 de abril, em um terreno abandonado na região de Interlagos, em São Paulo.
As condições que o corpo dela foi encontrado chamam atenção, com um cordão apertado ao redor do pescoço, e com a vítima vestindo roupas similares a um traje de dormir.
De acordo com registros policiais, Fernanda tinha uma união estável com Fernanda Loureiro Fazio, 45, com quem se separou há aproximadamente um ano após conflitos no casamento.
As duas continuavam em contato devido às filhas em comum. Na noite de domingo, dia 27 de abril, ela relatou à polícia ter acionado a ex-companheira alegando pane mecânica em seu veículo na Avenida Jaguaré, zona oeste.
A educadora saiu de casa às 18h52, conforme registrado por câmeras de segurança, mas não chegou ao local. Minutos após o pedido de auxílio, Fazio afirmou que o carro voltou a funcionar e dirigiu até a residência da ex-cônjuge, onde não a encontrou.
Na segunda-feira, dia 28 de abril, com a ausência de Fernanda no trabalho, a ex-esposa notificou as autoridades. Até o momento, o veículo e o telefone celular da vítima permanecem desaparecidos, elementos cruciais para a investigação.
As autoridades não divulgaram se havia marcas adicionais de agressão no corpo ou detalhes sobre suspeitos. A polícia analisa todas as hipóteses, incluindo a dinâmica do relacionamento entre as ex-parceiras.
A morte comoveu a comunidade escolar onde Fernanda lecionava, no qual, ela se destacava por seu envolvimento com a educação. Amigos e alunos organizaram uma homenagem em sua memória, enquanto suas redes sociais são preenchidas por mensagens de despedida.
As autoridades solicitam que qualquer informação relevante seja repassada ao Disque-Denúncia, garantindo sigilo. O número do Disque-Denúncia em São Paulo é 181.
