Nesta quarta-feira (12/03), a polícia militar foi acionada para atender uma ocorrência de bomba no Terminal de Pinheiros, São Paulo. Diante da gravidade do caso, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado e deslocado ao local.
Segundo as autoridades, além da bomba que detonou primeiro, a polícia encontrou uma segunda bomba. Após análise, o GATE determinou que o mais seguro seria detonar o segundo artefato. O procedimento foi feito de forma segura e controlada.
O primeiro-tenente do grupo especial, Vitor Haddad, conversou com a imprensa e esclareceu algumas descobertas preliminares. Dentre essas informações, Haddad confirmou que pelo menos duas pessoas estão envolvidas no crime.
Câmeras de segurança flagraram a ação de pelo menos dois homens, que entraram no Terminal e deixaram sacolas. As bolsas continham as bombas e também panfletos, cujo conteúdo também esta sendo investigado.
Haddad também adiantou que a identificação dos suspeitos ainda esta sendo investigada, já que ambos estavam usando blusas com capuz e também máscaras no rosto. As características demostram claramente que os dois tentavam esconder suas identidades.
Menção ao Partido Comunista do Brasil e resposta do partido
Os panfletos encontrados junto aos artefatos traziam uma mensagem de teor guerrilheiro, mas a assinatura chama a atenção. O panfleto é supostamente assinado pelo Partido Comunista do Brasil, mas a sigla citada é o PCB. O Partido Comunista do Brasil usa a abreviação “PCdoB”, enquanto o PCB é o Partido Comunista Brasileiro.
Em nota, o PCdoB se manifestou e negou envolvimento no atentado. O partido afirmou que a menção da sigla é “uma grave e irresponsável provocação, cujo objetivo é atacar o PCdoB e confundir a opinião pública”.
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A polícia colheu todo o material apreendido no local e vai investigar o caso. Neste momento, os esforços estão sendo direcionados principalmente em identificar e localizar os suspeitos flagrados pelas câmeras do terminal.