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Suspeita de tirar a vida do namorado ficou por dias com o corpo da vítima dentro de casa, diz delegado

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A frieza da mulher causou assombro nos agentes de segurança.

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Imagens capturadas pelo sistema de vigilância interna de um prédio, mostram o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond ainda vivo. Ele aparece no elevador do edifício onde residia, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, acompanhado de sua namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta.

O vídeo foi registrado às 17h no último dia 17 de maio. Luiz Marcelo surge segurando um prato enquanto Júlia oferecer uma bebida ao namorado. As imagens capturam o momento em que o casal se beija.

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Poucos minutos depois, o casal retorna ao elevador, e Luiz Marcelo, um detalhe chamou a atenção dos investigadores, neste momento o empresário aparenta não estar se sentindo bem.

Três dias depois, Luiz Marcelo foi encontrado morto, com Júlia sendo a principal suspeita de ter planejado e cometido o envenenamento. O corpo foi descoberto em 20 de maio, após vizinhos acionarem os agentes de segurança por causa do mal cheiro que vinha do apartamento do empresário.

Durante todo o fim de semana, a namorada permaneceu no apartamento com o corpo da vítima. De acordo com a polícia, o objetivo era roubar a vítima. No sábado, 18 de maio, Júlia é vista sozinha no elevador, dirigindo-se à garagem. Durante cinco minutos, ela coloca objetos no porta-malas do carro de Luiz Marcelo e depois sai com o veículo.

No domingo, 19 de maio, por volta das 10h40, Júlia vai à academia do prédio para se exercitar. Na segunda-feira, 20 de maio, ao meio-dia, as imagens mostram a mulher de posse de dois celulares.

Neste mesmo dia, algum tempo depois, a suspeita surge na portaria levando uma mala e duas bolsas. Por volta das 13h20, Júlia deixa o edifício, no entanto, somente após receber o cartão da conta conjunta que abriu com Luiz.

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O laudo pericial indica que o corpo de Luiz Marcelo estava em um estágio avançado de decomposição, sugerindo que a morte ocorreu entre três e seis dias antes de ser descoberto. A necropsia, entretanto, não pôde determinar a causa da morte.

Segundo as informações de um perito, foi encontrado no sistema digestivo de Luiz Marcelo, uma quantidade pequena de um líquido com cor de chocolate. De acordo com a investigação, o empresário comeu um doce conhecido como brigadeirão envenenado, que provavelmente estava no prato que ele segurava no elevador.

Os agentes de segurança relataram que durante a investigação foi encontrado na cena do crime um analgésico considerado muito potente. A polícia descobriu o medicamento controlado foi adquirido por Júlia em uma farmácia nove dias antes de Luiz ser visto com vida pela última vez.

Jlia Andrade Cathermol Pimenta Foto Reproduo

Ainda segundo a polícia, em seu depoimento Júlia foi extremamente fria, afirmou que tomou café da manhã com o namorado na segunda-feira, o que de acordo com os peritos é impossível. Júlia é considerada foragida pela polícia.

É um caso aberrante porque evidencia extrema frieza. Ela teria permanecido no interior do apartamento da vítima, com o cadáver, por cerca de 3, 4 dias”, contou o delegado Marcos Buss.

“Lá ela teria dormido ao lado do cadáver, se alimentado, ela teria inclusive descido para a academia, se exercitado, retornado para o apartamento onde o cadáver se encontrava”, ressaltou.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.