A Organização Mundial de Saúde aponta altos índices de desvio de humor, doenças ligadas a ansiedade e depressão, vários pesquisadores têm se interessado pelo estudo desses males. Um dos focos importantes da ciência é pesquisar tudo que envolve o adoecimento e as prováveis maneiras de amenizar e ajudar a criar uma barreira que impeça sua evolução.
Nos últimos dez anos os pesquisadores têm investigado com mais zelo o quanto os hábitos alimentares contribuem para nosso estado mental, nesse contexto surgiu a psiquiatria nutricional. As variações dos dias ruins e bons trazem insegurança e mexem com nossa cabeça e com nosso apetite. Em tempos de estresse um misto de oscilações ocorre tanto no humor quanto no quesito fome.
Uns exageram na alimentação, outros perdem o apetite, daí a associação de ansiedade e depressão com distúrbios alimentares. Os médicos nutricionistas e psiquiatras tem investigado com muita atenção sobre essa relação entre nossos estados mentais de euforia e tristeza.
Em situações de estresse nosso organismo tende a pedir uma compensação química, na forma de uma descarga de serotonina, um neurotransmissor responsável por nossa sensação de bem-estar, produzida a partir da ingestão de açúcares e gorduras.
Veja a seguir os alimentos que influenciam para bem ou para mal o seu estado emocional.\n\n
Sua alimentação pode alterar seu humor e evitar a depressão
Experimentos em laboratório com camundongos tem auxiliado a desvendar como a alimentação os deixa felizes ou tristes. Desse modo houve a constatação de que a origem não está só em nossa cabeça é preciso observar o que se come e sobretudo o funcionamento do nosso intestino.
A ciência já demonstrou que somos o que comemos, logo a influência do alimento está diretamente ligada a nosso estado mental.
De um modo geral os especialistas observam dois grupos: Gorduras e Açúcares. Eles são fonte de energia, porém em excesso causam desequilíbrios diversos, logo comer mal danifica o cérebro por um processo conhecido como oxidativo – a liberação de radicais livres de oxigênio no corpo acontece naturalmente e vai se avolumando com a idade, porém a alimentação pode acelerar esse acúmulo. Dietas ricas em açúcares e gordura saturada ocasiona diabetes e inflamação dos órgãos.
A nutricionista Chaterine Ássuka constatou uma conexão entre dietas ricas em gordura e estados de depressão e agressividade numa prole de ratos adultos cujas mães ingeriram altos índices de gordura quando os amamentavam. Portanto, dietas com mais frutas, alimentos in natura, azeite, verduras, legumes diminui em 33% as chances de desenvolver depressão.
É claro que vez ou outra comer aquele brigadeiro, ou a pizza preferida não irá pesar negativamente no comportamento emocional, o interessante é saber quando e como devemos consumir sem que isso vire rotina. Ter uma dieta saudável é sem dúvida a chave da prevenção de muitas doenças inclusive no nosso estado mental.
