Um crime brutal ocorrido na cidade de Daska, no Paquistão, chocou a comunidade local e ganhou destaque internacional. Zara Bibi, de 30 anos, grávida de sete meses, foi assassinada de forma cruel pela própria sogra, Sughran Bibi, sob a acusação de ter usado “bruxaria” para seduzir o marido.
O corpo de Zara foi encontrado em pedaços, distribuídos em três sacos espalhados pela cidade. O crime foi descoberto após o desaparecimento da vítima, registrado na semana passada, e a confissão dos envolvidos às autoridades.
De acordo com investigações, Sughran Bibi contou com a ajuda de sua filha Yasmin, de seu neto Hamza e de outro parente, Navid, para cometer o assassinato. O grupo teria sufocado Zara com uma almofada enquanto ela dormia.
Após matá-la, queimaram o rosto da vítima e desmembraram seu corpo, na tentativa de dificultar sua identificação. A polícia local confirmou que os suspeitos confessaram o crime e estão sob custódia.
O caso destacou a gravidade dos crimes de ódio e a persistência de crenças supersticiosas que ainda geram tragédias em algumas regiões. Organizações de direitos humanos no Paquistão frequentemente denunciam casos de violência baseados em motivos religiosos, culturais ou supersticiosos, que acabam vitimando mulheres de forma desproporcional.
Este episódio terrível reforça a necessidade de conscientização e educação em comunidades vulneráveis, além de uma resposta judicial rigorosa para combater práticas e crenças que perpetuam a violência contra mulheres.
O impacto do crime na sociedade local deve estimular debates sobre proteção às mulheres e o enfrentamento de crenças nocivas que levam a atos extremos de violência.
