Há um ano atrás, em abril de 2024, o Brasil acompanhou o caso “Tio Paulo”. O idoso foi levado morto a um banco, no Rio de Janeiro, para realizar um empréstimo de R$17 mil. Funcionários do banco suspeitaram da cena e acionaram a polícia.
O idoso estava acompanhado pela sobrinha, identificada como Érika de Souza Vieira Nunes. Ela acabou presa em flagrante e o caso foi um dos mais repercutidos daquele ano, mas ainda segue sem desfecho.
A polícia constatou, por meio de perícia, que o idoso já estava morto há algumas horas quando foi levado ao banco. Por isso, Erika acabou indiciada por vilipêndio de cadáver e estelionato.
Segundo apurações do portal Terra, Erika tentou suicídio no mês de março deste ano. A mulher, de 43 anos, estava internada na Clínica de Repouso Santa Alice, no Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro.
De acordo com informações do portal, Erika deu entrada na unidade com quadro grave de depressão, transtorno de ansiedade e ideação suicida. Apesar de ter atentado contra si própria, ela recebeu alta semanas de pois e continua fazendo tratamento.
A defesa de Erika alega que, na ocasião dos fatos, a mulher não tinha plenitude sobre suas capacidades mentais. A advogada Ana Carla Correa argumenta que a cliente estava fora de si e cita o uso de medicamentos controlados.
“Ela é uma pessoa boa, do bem e que a gente, se Deus quiser, vai confirmar e provar a sua inocência, independente, se na época dos fatos, por conta de estar sob efeito de medicamentos, isso tenha alterado sua perspectiva e percepção em relação aos fatos, e trouxesse a ela um comportamento atípico”, afirma.
A defesa defende ainda que Erika nunca desrespeitou o corpo do tio, até porque não tinha entendimento de que o idoso havia morrido; alega ainda que tampouco houve estelionato, uma vez que nunca acessou o valor.
