A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) é uma condição clínica que pode evoluir rapidamente para situações críticas, exigindo atenção médica imediata.
Essa síndrome representa uma forma severa de infecção respiratória e pode afetar pessoas de todas as idades, embora seja mais comum em grupos vulneráveis, como crianças pequenas e idosos. Com o aumento de casos registrados em várias regiões, torna-se essencial conhecer seus sintomas, causas e fatores de risco.
Principais sintomas da SRAG:
- Falta de ar;
- Dificuldade para respirar;
- Desconforto respiratório;
- Sensação de pressão no peito;
- Dor no tórax;
- Lábios, rosto ou extremidades azuladas (cianose);
- Febre alta persistente;
- Tosse intensa;
- Dor de garganta;
- Calafrios e dor de cabeça;
- Nariz escorrendo (coriza).
Em crianças e bebês, além desses sintomas, podem ser observados perda de apetite, desidratação e irritabilidade. A identificação precoce desses sinais, especialmente quando acompanhados de sintomas gripais, é fundamental para iniciar o tratamento e evitar complicações mais graves, como pneumonia ou insuficiência respiratória.
Causas mais comuns da SRAG:
Infecções virais, como:
- Influenza A (H1N1);
- Coronavírus;
- Adenovírus;
- Vírus sincicial respiratório (VSR);
- Hantavírus.
Infecções bacterianas, como:
- Streptococcus pneumoniae;
- Legionella sp.
Fatores de risco que favorecem o desenvolvimento da SRAG:
- Idade avançada ou inferior a um ano;
- Mulheres até duas semanas após o parto;
- Doenças pulmonares crônicas;
- Doenças hematológicas ou metabólicas, como diabetes;
- Problemas cardíacos;
- Imunossupressão causada por HIV, câncer ou uso de medicamentos específicos.
A transmissão ocorre por contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas, por meio de gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar.
A rápida disseminação do agente causador e a resposta inflamatória intensa no pulmão, com liberação de substâncias como citocinas, podem provocar danos severos nos alvéolos pulmonares.
A SRAG demanda reorganização de serviços de saúde e abertura de leitos hospitalares, principalmente em períodos com maior circulação de vírus respiratórios, como outono e inverno. Procurar atendimento imediato diante dos primeiros sintomas é essencial para a eficácia do tratamento e prevenção de desfechos fatais.