O corpo de João Miguel, de 10 anos, foi sepultado no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, no Distrito Federal, nesta segunda-feira, 16 de setembro. O menino foi encontrado morto em uma fossa de 1,5 metro de profundidade em uma área de mata, na última sexta-feira, 13 de setembro. Ele estava desaparecido desde 30 de agosto
De acordo com as informações dos agentes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), há evidências de que ele foi assassinado entre 10 e 13 de setembro, mais de dez dias após o desaparecimento.
O corpo da criança foi encontrado com as mãos amarradas, um tecido preso ao pescoço e envolto em um pedaço de pano semelhante a um lençol, sugerindo uma morte violenta.
A notícia chocou a comunidade, e por volta das 15h30, parentes, amigos e moradores de Brasília se reuniram para dar o último adeus a João Miguel, em um clima de profunda tristeza e comoção.
A família, em meio à dor, exige justiça e esclarecimento dos fatos. Dias após o desaparecimento de João, uma ligação anônima forneceu pistas sobre o local onde o corpo do menino havia sido descartado, levando à trágica descoberta.
A investigação do caso está sendo conduzida pela 8ª Delegacia de Polícia (SIA), sob a supervisão da delegada-chefe Bruna Eiras. No momento, as circunstâncias exatas da morte de João Miguel ainda não foram esclarecidas, mas os indícios na cena do crime sugerem que ele pode ter sido asfixiado.
As autoridades agora concentram seus esforços em descobrir o local onde o menino pode ter sido mantido em cativeiro durante o período em que esteve desaparecido. A delegada pede que qualquer pessoa com informações sobre um possível cativeiro entre em contato com a PCDF pelo telefone 197.
A polícia não descarta a possibilidade de que mais de uma pessoa esteja envolvida no crime. A descoberta do corpo de João foi possível graças a uma denúncia anônima que alertou as autoridades sobre algo suspeito na área de mata em frente ao viaduto que dá acesso ao Guará I.
A PCDF mantém todas as linhas de investigação abertas enquanto trabalha para esclarecer o caso, buscando entender o que levou ao cruel assassinato da criança. Este crime brutal deixou a comunidade abalada e levanta importantes questões sobre a segurança e a proteção das crianças.
A morte de João Miguel evidencia a necessidade de um esforço coletivo da sociedade e das autoridades para encontrar os responsáveis e evitar que tragédias semelhantes voltem a acontecer.