Desde a internação de Jair Bolsonaro em Natal (RN), uma onda de preocupação tomou conta de seus apoiadores em todo o país. Nas redes sociais, mensagens de oração e apoio ao ex-presidente se multiplicaram, impulsionadas pela apreensão sobre a real gravidade de seu estado de saúde.
Para muitos, o temor não é apenas pelo político, mas pelo homem que sobreviveu a um atentado em 2018 e que, desde então, enfrenta frequentes complicações intestinais. Neste sábado, dia 12 de abril, foi confirmada a transferência de Bolsonaro em uma UTI aérea para Brasília, segundo informou o senador Rogério Marinho.
O avião, equipado com todos os recursos de uma unidade de terapia intensiva, tem previsão de chegada entre 13h30 e 14h. O destino é o Hospital DF Star, onde o ex-presidente será novamente avaliado por sua equipe médica habitual.
De acordo com o senador: “O presidente está bem, lúcido, estável, está tranquilo, estabilizado. A equipe médica que o acompanha também muito segura do quadro do presidente. Chegou na madrugada o médico da equipe que o acompanha já há algum tempo e eles entenderam que há necessidade de deslocá-lo para Brasília”
O quadro de saúde, embora estável, inspira cuidados. Bolsonaro apresenta distensão abdominal e dores, sintomas já recorrentes desde o atentado à faca sofrido durante a campanha presidencial de 2018. De acordo com Marinho, o ex-presidente está lúcido e tranquilo, mas a transferência foi recomendada para um acompanhamento mais detalhado.
Os médicos devem avaliar se há necessidade de uma nova cirurgia, o que pode representar a quinta intervenção no trato intestinal desde o episódio de Juiz de Fora. Na sexta, dia 11 de abril, Bolsonaro foi inicialmente atendido na cidade de Santa Cruz (RN), após relatar dores durante um evento do PL.
Posteriormente, foi levado de helicóptero para o Hospital Rio Grande, em Natal, onde passou a noite sob observação. A transferência para Brasília foi uma decisão tomada em conjunto pela equipe médica e a família. A expectativa agora é pela estabilização completa e, possivelmente, por novos procedimentos cirúrgicos — caso sejam considerados necessários.