Uma mulher de 38 anos conseguiu escapar de uma situação de violência ao fingir passar mal e denunciar o ex-marido armado no hospital de Ipira, em Santa Catarina. O episódio ocorreu na tarde de domingo, 5 de janeiro, após o homem, inconformado com o término do relacionamento, ameaçá-la de morte na casa dos pais dela, onde a vítima residia desde a separação.
O casal esteve junto por 17 anos e tem uma filha de três anos. A separação, ocorrida em agosto de 2024, não foi aceita pelo homem, que continuou a perseguir e ameaçar a ex-companheira por meio de ligações feitas de telefones de amigos.
A situação se agravou quando o agressor foi até a residência dos pais da vítima, armado com uma faca, exigindo que ela voltasse a morar com ele. Segundo o relato da mulher à Polícia Militar, o homem ameaçou matar todos os presentes caso sua exigência não fosse atendida.
Temendo por sua vida, a vítima conseguiu enganar o agressor ao fingir sentir-se mal durante o trajeto de volta para a cidade. Convencido, o homem a levou ao hospital local, onde ela aproveitou a oportunidade para pedir ajuda e relatar as ameaças às autoridades.
Policiais militares foram acionados e prenderam o suspeito em flagrante enquanto ele aguardava na recepção do hospital. Após ser informado sobre seus direitos, o homem foi encaminhado à delegacia de plantão, onde o flagrante foi formalizado com base na Lei Maria da Penha.
O caso agora segue para a Justiça e está sob investigação. O episódio reflete a importância da rede de proteção a vítimas de violência doméstica e da aplicação rigorosa da lei para coibir tais crimes, garantindo a segurança e integridade das vítimas.
Infelizmente a violência doméstica é uma constante na sociedade brasileira e milhares de mulheres são agredidas, ameaçadas e até mesmo mortas por seus companheiros e ex-companheiros.