Um caso intrigante chamou a atenção da Polícia Civil do município de São Cristóvão do Sul, localizado na Serra do estado de Santa Catarina. Um empresário da região foi preso sob a acusação de planejar seu próprio desaparecimento e tentar forjar a própria morte em duas ocasiões distintas.
As investigações apontam que ele teria contado com a ajuda de um cúmplice para executar o plano. A primeira tentativa envolveu um crime grave: a morte de um homem em situação de rua.
Para simular seu próprio assassinato, o empresário e seu cúmplice teriam assassinado a vítima e colocado o corpo carbonizado dentro da caminhonete do suspeito, acreditando que as autoridades assumiriam que se tratava dele.
No entanto, ao perceber que a identidade do cadáver seria confirmada por exame de DNA, ele mudou de estratégia. Em uma segunda tentativa de encobrir sua falsa morte, o empresário produziu um vídeo no qual simulava ser torturado.
Para tornar a encenação mais realista, ele chegou a amputar parte do próprio dedo e extrair dois dentes. As imagens foram enviadas para familiares e veículos de comunicação locais, reforçando a narrativa de que ele teria sido sequestrado e brutalmente assassinado.
Além disso, na mesma noite em que o vídeo circulou, uma garrafa contendo o dedo amputado e os dentes foi lançada contra a residência da namorada do empresário.
A Polícia Civil passou a suspeitar da farsa quando o corpo encontrado carbonizado na caminhonete foi identificado como pertencente a um morador de rua desaparecido na mesma época.
O desdobramento das investigações revelou, ainda, que o empresário havia procurado atendimento médico para suturar o dedo que ele próprio havia cortado, sendo reconhecido por testemunhas na unidade de saúde.
O motivo por trás das tentativas de forjar sua morte estaria ligado a questões financeiras. O empresário já era investigado por estelionato, acusado de vender placas de energia solar sem entregar os produtos aos clientes e de não pagar fornecedores.
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Para escapar das consequências de suas fraudes, ele teria bolado o plano de desaparecimento e falsificação de sua morte. A defesa do suspeito informou que ainda não teve acesso ao inquérito policial e que aguardará a conclusão das investigações para se manifestar oficialmente.
Enquanto isso, a Polícia Civil segue analisando o caso, que revela uma trama complexa envolvendo fraude, homicídio e tentativa de enganar as autoridades empregando tamanha perversidade.