O jovem Jorge Luis Carneiro Junior, de 21 anos, natural do município de Irati, localizado no interior do estado do Paraná, perdeu a vida em um trágico afogamento em uma praia de Itapoá, que está localizada no Litoral Norte de Santa Catarina.
O acidente aconteceu no último sábado (16), quando Jorge desapareceu nas águas da região conhecida como terceira pedra. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, na segunda-feira (18), boiando a cerca de 5 km do local de onde ele entrou no mar.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, um guarda-vidas que estava próximo ao local acionou as equipes de resgate imediatamente após perceber a situação. No entanto, apesar das buscas, o corpo só foi localizado na segunda-feira e resgatado até a faixa de areia.
A Polícia Científica foi chamada para realizar os procedimentos necessários no local, onde o corpo foi reconhecido por familiares. Jorge foi descrito pelos parentes como uma pessoa que tinha muitos sonhos, bom amigo e carinhoso.
Sua morte trouxe profunda tristeza para amigos e familiares, que agora enfrentam o luto diante da perda precoce de um jovem com tantas perspectivas para o futuro.
O caso reforça os alertas sobre os riscos de afogamentos, especialmente em regiões litorâneas, onde as condições podem mudar rapidamente. A conscientização sobre os perigos das correntes marítimas e a observância das orientações dos guarda-vidas são essenciais para prevenir tragédias como essa.
O afogamento é uma das principais causas de morte no Brasil, principalmente entre crianças e adolescentes:
- Em média, três crianças e adolescentes morrem afogados por dia no Brasil;
- A cada 90 minutos, uma pessoa morre afogada no país;
- O afogamento é a principal causa de morte de crianças de 1 a 4 anos e a terceira na faixa etária de 5 a 9 anos;
- A maioria dos afogamentos de crianças ocorre em residências, como na lavanderia, no banheiro, na piscina e em lugares de lazer;
- Os afogamentos de adolescentes ocorrem mais em águas naturais, como rios, lagos e praias.
Para evitar afogamentos, é importante:
- Redobrar os cuidados no verão, quando as famílias usam mais piscinas, praias, rios, lagos e lagoas;
- Conscientizar as pessoas antes de mergulhar em águas do mar, rios e piscinas;
- Oferecer aulas de natação;
- Cuidar com as boias.
A Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) estima que cerca de 5.700 pessoas morrem afogadas no Brasil a cada ano.