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SC: Identificado homem que morreu em restaurante, logo após ingerir alimento que milhares de pessoas consomem todos os dias

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O caso serve de alerta e gerou muita comoção no local.

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Adriano Goettems, de 37 anos, morreu na tarde desta quinta-feira (23) em decorrência de um choque anafilático, ocorrido após consumir camarão em um restaurante no bairro Canasvieiras, localizado na cidade de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina.

Natural e morador da cidade de Selbach, que fica no estado do Rio Grande do Sul, Adriano estava acompanhado da esposa no momento do incidente. O episódio aconteceu por volta das 14h, quando Adriano sofreu uma parada cardiorrespiratória logo após ingerir o alimento.

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Ele foi encontrado desmaiado na calçada em frente ao restaurante, enquanto populares tentavam reanimá-lo com massagens cardíacas. Equipes de emergência, incluindo o Corpo de Bombeiros, o helicóptero Águia e o Samu, foram acionadas e chegaram rapidamente ao local.

Apesar dos esforços das equipes, que realizaram manobras de reanimação por cerca de uma hora, o óbito foi confirmado no local. Adriano deixa a esposa e um filho de 7 anos. A notícia de sua morte causou comoção entre amigos e familiares, que prestaram homenagens nas redes sociais. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre o velório e o sepultamento.

O que é o choque anafilático?

O choque anafilático, ou anafilaxia, é uma reação alérgica grave e potencialmente fatal, que ocorre em resposta à exposição a um alérgeno. Cerca de 50% dos casos estão relacionados a alergias alimentares, sendo os principais agentes causadores frutos do mar, peixes, amendoim, castanhas, leite, ovo, soja e trigo.

Os sintomas incluem sinais cutâneos, como urticária, coceira, vermelhidão e inchaços, além de manifestações respiratórias, como falta de ar e sensação de sufocamento. Em casos mais severos, como o de Adriano, pode ocorrer comprometimento cardiovascular, resultando em parada cardiorrespiratória.

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A importância do atendimento imediato

A anafilaxia requer intervenção médica imediata. O tratamento geralmente consiste na administração de adrenalina injetável e monitoramento dos sinais vitais. Reconhecer os sinais precoces e buscar ajuda rapidamente pode salvar vidas, especialmente em situações em que o alérgeno é identificado e os sintomas se manifestam de forma aguda.

A tragédia envolvendo Adriano reforça a necessidade de conscientização sobre alergias alimentares e a importância de preparo adequado em estabelecimentos alimentícios para lidar com emergências desse tipo.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.