O desaparecimento e a morte do ex-candidato a vereador José Cabral Neto, de 27 anos, conhecido como Zé Ceará, geraram grande comoção em Rio do Sul, no Vale do Itajaí, Santa Catarina.
Neto foi encontrado morto no Rio Itajaú-Açu em 20 de novembro, mas sua identificação só foi confirmada no início de dezembro, após análise pericial. A causa da morte permanece indeterminada, e a polícia segue investigando as circunstâncias do caso.
Zé Ceará, que se candidatou ao cargo de vereador nas últimas eleições municipais e recebeu 19 votos, desapareceu em 1º de novembro. No dia de seu desaparecimento, ele ligou para a esposa, Damiana Elói Pereira, relatando nervosismo e afirmando estar sendo abordado por homens.
Damiana, que estava no trabalho, não pôde atendê-lo imediatamente e, ao chegar em casa, encontrou latas de cerveja no portão, mas Neto já não estava no local. Incapaz de entrar em contato com o companheiro, iniciou buscas e registrou um boletim de ocorrência no dia seguinte.
“Me pediu ajuda, me pediu ajuda [e disse para] vir logo para casa. Eu falei que não podia vir cedo porque eu estava trabalhando. Só podia vir na hora que eu acabasse o serviço”, comentou.
Dias depois, a carteira de Neto foi encontrada nas proximidades de sua residência por uma vizinha. Apesar de não haver sinais de violência no corpo, segundo o delegado Bruno Reis, as autoridades seguem investigando se houve crime envolvido no desaparecimento e morte do ex-candidato.
O diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) de Rio do Sul manifestou pesar pela perda de Zé Ceará, descrevendo-o como um membro ativo da comunidade e prestando condolências à família.
O caso lança luz sobre as circunstâncias ainda obscuras que envolvem o desaparecimento e a morte de Neto, destacando a necessidade de uma investigação detalhada.
Enquanto aguardam respostas, familiares e amigos enfrentam o luto em meio à incerteza, buscando entender o que de fato aconteceu com o jovem político.
