A morte de Daiane Dias, ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado contra o STF, marca mais um capítulo trágico em uma sequência de eventos intensamente investigados pelas autoridades.
Daiane faleceu na madrugada desta terça-feira (3), após 16 dias internada na UTI do Hospital Tereza Ramos, em Lages (SC), referência no atendimento de queimados. Ela sofreu queimaduras de 1°, 2° e 3° graus ao atear fogo na própria casa, em Rio do Sul (SC), segundo a Polícia Civil.
O incêndio ocorreu no dia 17 de novembro, quatro dias após o ataque de Francisco, conhecido como Tiü França, à sede do STF, em Brasília. Daiane foi ouvida pela Polícia Federal logo após o atentado e revelou que Francisco tinha intenção de matar o ministro Alexandre de Moraes e outras pessoas presentes na ocasião.
A ação de Francisco resultou em uma explosão de um carro no estacionamento anexo à Câmara dos Deputados, com o veículo registrado em seu nome. Ele morreu durante o ataque.
A Polícia Científica de Santa Catarina está analisando materiais coletados na residência incendiada, incluindo uma jaqueta supostamente utilizada por Daiane, que continha vestígios de material inflamável. Além disso, registros indicam que ela adquiriu o produto usado para provocar o incêndio na manhã do incidente.
As investigações buscam esclarecer se o ato foi um desdobramento emocional relacionado aos eventos envolvendo Francisco. O caso destaca os impactos devastadores de episódios de violência extrema e como eles podem repercutir na vida de pessoas próximas.
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A sequência de tragédias evidencia a necessidade de suporte psicológico para vítimas colaterais e de políticas que desestimulem atos de violência, enquanto as autoridades continuam apurando os fatos.
