O esclarecimento de tragédias como a ocorrida em Forquilhinha, no sul de Santa Catarina, muitas vezes amplifica a comoção da população. Na madrugada de quinta, dia 23 de janeiro, uma criança de 8 anos foi brutalmente assassinada pelo padrasto ao tentar proteger a mãe, Mayara Vitalli, de 36 anos.
A notícia dos detalhes cruéis do caso chocou a comunidade local e gerou uma onda de indignação. De acordo com a Polícia Militar, o homem, de 31 anos, atacou a mulher com várias facadas e, ao perceber a tentativa do enteado de defendê-la, voltou-se contra a criança, golpeando-a até a morte.
Mesmo após ambos caírem, o agressor desferiu mais facadas nas vítimas. Após cometer os assassinatos, ele fugiu de bicicleta, levando consigo a faca utilizada no crime. Poucas horas depois, o Corpo de Bombeiros foi acionado para conter um incêndio em uma quitinete no bairro Santa Isabel.
O imóvel era alugado pelo suspeito, que teria ateado fogo no local para tentar destruir provas. No local, foi encontrada uma faca com vestígios de sangue e cabelos, fortalecendo a ligação com os assassinatos.
Após uma série de buscas intensas, o padrasto entrou em contato com a polícia e revelou sua localização. Ele foi detido, confessou os crimes e alegou estar sob o efeito de drogas, embora dissesse não se recordar claramente dos detalhes.
Padrasto confessa ter matado mãe e filho a facadas.
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— Portal SCC10 (@portal_scc10) January 23, 2025
O suspeito foi levado para atendimento médico devido a ferimentos nas mãos antes de ser encaminhado à Central de Plantão Policial para responder pelos atos. O duplo homicídio evidenciou novamente a gravidade da violência doméstica e suas consequências devastadoras.
A comunidade, agora unida pelo luto e pela indignação, cobra justiça para as vítimas e medidas mais eficazes contra crimes de tal brutalidade. O caso deixa um legado de dor e um apelo por ações concretas para proteger os mais vulneráveis.